RELATÓRIO DE DESNVOLVIMENTO DA OFICINA DO DIA 21 E 22 DE AGOSTO: ----------------------------------------------------------------------------------------------------
MUNDO MODERNO
Viajando no mundo da imaginação
Entre os raios que brilham no mar
Fulguras de um mundo em ação
Que o sol se põe a despertar.
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Crianças, jovens e adultos
Rotina que se desfaz no ar
Quebrada pela fúria do tempo
Contradição que nos deixa a pensar.
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Animais sobrevivendo no limite
Enfrentando a crucial extinção
Reação de um mundo moderno
Cruel e fragmentada conscientização.
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IRANILDO NERY /
DAYHANA DIAS
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O dia amanheceu espetacular, o sol refletia matizes deslumbrantes na água cristalina, para desfrutar de toda essa beleza uma senhora sentada, confortavelmente, em sua cadeira de rodas, pintava a paisagem que avistava de sua varanda.
As ondas quebravam nas rochas, de onde se via a praia paradísiaca e as crianças que brincavam.
Enquanto eu, preso no meu carro por causa de uma forte tempestade, detido nas lembranças do passado, me vejo no pátio da escola, brincando com minhas professoras e coleguinhas. Porém, mais feliz era o chimpanzé do zoológico que fazia graças quando íamos visitá-lo.
Liguei o rádio e a notícia era que milhões de fiéis se reuniram na Praça dos Três Poderes, reivindicando explicações do Bispo sobre as inúmeras acusações, que a mídia vem tecendo ao seu respeito. Mas outra notícia chocou-me muito: uma tragédia do Boing 666, que fazia a rota Bariloche x São Paulo, caiu ao decolar e 281 passageiros morreram enterrados na neve. E, sem mais demora suas famílias fretam um trem bala e viajam para identificar seus entes queridos.
Após tantas notícias tristes, acordei dolorido no sofá da sala, era intervalo do Jornal Nacional e passava a propaganda do Programa "No Limite".
HELLEN, ELIANE e JAQUELINE.
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NOTÍCIAS INTERNACIONAIS E NACIONAIS
Numa tarde de Sol, véspera de feriado de Páscoa, na praia de Camboriú-SC, uma senhora sentada na varanda de seu apartamento, inspirada por tantas belezas, pintava seu famoso quadro que logo ganhou destaque no mundo todo. E, enquanto isso, observava também, crianças e adoslecentes que alegremente brincavam.
No entanto, algo triste está por vir. Pois, distante dali, no mesmo estado, acontecia uma terrível tempestade que ficara marcada na história do país, devido nem os meteorologistas ter conseguido prever a catástrofe.
Com isso, muitas famílias ficaram desabrigadas e foram acolhidas em um abrigo. E as crianças, para se distrairem um pouco, foram conhecer o macaco Chico que participou de algumas novelas.
Enquanto isso, no ginásio da cidade, pessoas aguardavam o grande show do rei Roberto Carlos, que seria beneficente, em prol dos desabrigados.
Também, do outro lado do mundo, os meios de comunicação, noticiavam uma forte tempestade com neves que cobriu toda a cidade.
Após alguns dias sem tantas tragédias televisionadas, notícias boas chegam. A prefeitura de Blumenau anuncia a construção de uma linha de metrô, que irá amenizar o caótico trânsito e mostra uma reportagem sobre o deserto africano, onde tudo está calmo como sempre.
ROCIR e SILVANA
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Numa tarde nebulosa, os raios de sol já quase se escondendo, uma senhora pintava uma tela de flores para se distrair. As crianças divertiam-se, brincando de pique no alto, após o mar ter acalmado.
Enquanto isso, a noite se aproximava fria e chuvosa na estrada. Devido a tantos buracos o pneu do ônibus, cheio de turistas, furou, e longe de casa, o motorista com os passageiros improvisaram um acampamento até o socorro chegar. Horas se passaram, chuva aumentou e o socorro não veio, o jeito foi dormir ali mesmo. Porém, ao amanhecer perceberam que alguém tinha roubado toda comida e após ouvirem alguns barulhos avistaram um macaco grande e peludo, descansando embaixo duma árvore. O motorista tentou e até que, enfim, conseguiu arrumar o pneu. Foram embora pra cidade vizinha.
Nesta cidade, as pessoas se preparavam pra receber o padre, mas chegou a notícia que o avião em que viajava fora obrigado a fazer um pouso forçado, por conta de uma tempestade seguida de neve. O padre foi levado a um hotel da cidade, e enquanto descansava tomava chocolate quente, observando a neve caindo nas serras catarinenses. Após a turbulência o padre seguiu viagem à cidade que o esperava para o show. Porém, preferiu ir de metrô. E após tantas voltas, adormeceu e sonhou com os camelos do deserto.
LEDIANE, CELIANE e ANDRÉIA.
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TRABALHOS DESENVOLVIDO NESTA OFICINA
1ª OFICINA DO 2º SEMESTRE:
-Analisar os elementos de coesão e as relações lógicas no texto.
-As 40 horas presenciais serão destinadas para o projeto.
UNIDADE 19
Coesão textual:
SEÇÃO 1
Marcas de coesão
Objetivo da seção:
Identificar elementos linguísticos responsáveis pela continuidade de sentidos em um texto.
O QUE É COESÃO?
A coesão textual é um mecanismo linguístico que articula as informações de um texto, relacionando sentenças com o que veio antes e com o que virá depois, no propósito comunicativo de, conjuntamente, tecer o texto.
Circuito Fechado, Ricardo Ramos
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, telefone, agenda, copo com lápis, caneta, blocos de notas, espátula, pastas, caixa de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete, cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta, projetos de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo. xícara.Maço de cigarros, caixa de fósforos. Escova de dentes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone interno, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maço de cigarros, caixa de fósforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapos. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, talheres, copos, guardanapos. Xícaras, cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro.
— Qual é o sexo do personagem?
— Qual a idade do personagem?
— Qual a profissão do personagem?
— Qual ó período de tempo representado pelo texto?
— Que característica de personalidade apresenta o personagem?
— O texto é coerente?
— O texto é coeso?
COESÃO É:
A conexão existente entre os vários segmentos de um texto.
Quando lemos um texto bem construído, não nos perdemos por entre os enunciados que os constituem.
A coesão de um texto não é fruto do acaso, mas das relações de sentido que existem entre os enunciados.
As relações de sentido são manifestadas, sobretudo por certa categoria de palavras:
-Conectivos ou elementos de coesão.
A função dos conectivos é exatamente a de pôr em evidência as várias relações de sentido que existem entre os enunciados.
São várias as palavras que, num texto, assumem a função de conectivo ou de elemento de coesão.
A coesão pode, portanto, ser considerada parceira da coerência nos objetivos de fazer um texto ter sentido porque ela colabora para a interpretação (ou leitura) de um texto.
Ao construir o texto, devemos, portanto, fornecer aos possíveis leitores informações suficientes para que (re) criem o “mundo textual”, o universo de significações criado pelo texto.
Ao produzir um texto, não damos apenas informações, mas orientamos
também sobre como essas informações devem ser organizadas no mundo textual que o interlocutor recria na sua compreensão.
“O homem que tenta mostrar a todos que a corrida armamentista que se trava entre as grandes potências é uma loucura”.
“O homem que tenta mostrar a todos _que
Oração Subordinada Adjetiva
a corrida armamentista que se trava
Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta
entre as grandes potências é uma
Oração Subordinada Adjetiva
loucura.”
Para evitar deslizes como o apontado, graves porque o período fica incompreensível, não é preciso analisar sintaticamente cada período que se constroi. Basta usar a intuição linguística que todos os falantes possuem e reler o que escreveu.
Atividade 5, p. 127
Observando os textos, é fácil perceber que em alguns casos temos textos de coesão bem organizada; em outros a coesão parece “mais frouxa”. Por isso, é importante reconhecer que a coesão não é uma condição necessária para que um texto seja um texto, embora isso não seja um caso muito comum.
SEÇÃO 2
Os elos coesivos
Objetivo da seção:
Analisar mecanismos de coesão referencial.
Referência é o fenômeno semântico resultante da operação que realizamos quando usamos a linguagem para designar, representar ou sugerir algo.
O nome de coesão referencial é utilizado para identificar as marcas linguísticas que permitem ir recuperando, no texto, os objetos referidos do mundo textual.
A coesão referencial é um processo linguístico que remete a interpretação de um elemento expresso no texto a outro que já foi utilizado para construir esse texto.
Diz-se que um item faz referência a outro quando não pode ser interpretado por si mesmo, mas em relação a esse outro; quando a significação de um está associada à significação do outro.
O importante é reconhecer a coesão referencial como um conjunto de “orientações” de retomada de uns elementos para a interpretação
de outros no mundo textual.
Referências Endofóricas e Exofóricas
1. Referências Endofóricas (Referências que estão dentro do texto).
O referente encontra-se no texto. Referências textuais.
Anáfora
Catáfora
2. Referências Exofóricas (Referências que estão fora do texto); traz uma ideia de fora para o texto. O referente encontra-se fora do texto.
Referências situacionais.
EXEMPLOS:
1. Aqui está muito frio. ( Referência exofórica)
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Coesão referencial:
* uso de pronome;
* elipse;
* repetição do mesmo item lexical;
* expressões nominais.
SEÇÃO 3
Progressão textual
Objetivo da seção:
Analisar mecanismos de coesão sequencial.
A coesão sequencial diz respeito aos procedimentos linguísticos que, além de interligar as partes do enunciado, fazem o texto progredir no desenvolvimento do tema em direção ao objetivo pretendido.
Elementos linguísticos cujo papel semântico é predominantemente de ligação, como preposições e conjunções, além dos advérbios, são os mais geralmente empregados nestes modos de estabelecer coesão. Mas, na falta deles, a mera ordenação de ideias (a justaposição), a reiteração (repetição) e a escolha de vocábulos semanticamente relacionados também podem exercer a função de dar progressividade no texto.
Tanto a coesão sequencial como a referencial mantêm laços estreitos de solidariedade com a coerência na construção da tessitura textual; por isso, a situação sócio-comunicativa e a contextualização não podem ser desconsideradas nestes fenômenos linguísticos.
UNIDADE 20
RELAÇÕES LÓGICAS NO TEXTO
SEÇÃO 1
A LÓGIA DO(NO) TEXTO
OBJETIVO DA SEÇÃO:
- Identificar relações lógicas de temporalidade e de identidade na construção de sentidos do texto.
Para produzir sentidos, para ser coerente, um texto deve fornecer informações adequadas para que o leitor/ouvinte seja capaz de construir uma representação do mundo textual. As relações lógicas dão “pistas” sobre como essas informações devem ser organizadas. Reconhecer isso é parte das competências de leitura, de interpretação e de produção de um texto.
Relação lógica de tempo tem a função de localizar os fatos ou eventos referidos pelo texto em “tempos” relacionados ao momento da interação.
Relação lógica de identidade estabelece a comparação entre elementos que designam o mesmo objeto do discurso.
SEÇÃO 2
A NEGAÇÃO
OBJETIVO DA SEÇÃO:
-Analisar efeitos de sentido decorrentes da negação.
A negação é uma relação lógica que representa a exclusão, a rejeição de possibilidade de uma informação, um fato ou uma ideia.
Diferentes porções de um enunciado podem ser negadas: ideias expressas por uma palavra, uma oração ou uma conexão entre orações. Dá-se o nome de escopo da negação aos conteúdos de uma estrutura linguística que são negados.
Quando não fica muito claro qual o conteúdo negado, falamos de ambiguidade da negação.
Há várias maneiras de negar uma idéia. As expressões linguísticas mais utilizadas para negar uma informação podem ter a extensão mínima de um prefixo, de uma
palavra ou até constituir uma oração e um enunciado inteiro. Alguns exemplos são:não, nenhum, nada, ninguém, nem; nego que..., refuto que...; deixe de..., pare de...; não é verdade que..., é falso que.... Além desses, temos ainda os prefixos que negam: infeliz, desfazer, sem-terra, não-pertinente, etc.
SEÇÃO 3
SIGNIFICADOS IMPLÍCITOS
OBJETIVO DA SEÇÃO:
Analisar relações lógicas de construção de significados implícitos na leitura e na produção ode textos.
Um texto, em geral, se constrói a partir de informações sobre o tema escolhido e sobre relações lógicas que buscam o fio condutor da coerência das ideias entre si e com a situação em que é produzido. Muitas das informações nem precisam ser explicitadas porque decorrem de ideias já expressas no texto. Pelas relações lógicas recuperam-se tais significados
implícitos.
As orientações para uma correta interpretação das relações lógicas são parte das relações de coesão e coerência de um texto.
Como o conhecimento partilhado pelos interlocutores e as finalidades comunicativas são fatores decisivos para marcar essas orientações, os gêneros textuais são relevantes na construção lógica do texto – e na consequente busca de coerência.
Textos que exploram mais a linguagem poética exigem menor articulação entre as relações lógicas; textos que objetivam maior grau de “cientificidade” fundamentam-se em fortes relações lógicas.
ATIVIDADE DA OFICINA:
-Construção de um texto destacando os elementos de coesão.
-Distribuir uma gravura para cada participante para a construção de um texto oralmente e enumerar os elementos coesivos presentes.
-Em pequenos grupos irão construir um texto de gênero variado usando os elementos destacados e baseando-se nas gravuras.
-Ler o texto produzido para o grupo maior.