21 setembro 2009

OFICINA DE SEXTA-FEIRA E SÁBADO 18 e 19 de Setembro de 2009.
OBJETIVOS: 1 - Rever as questões principais da escrita e da reescrita de textos. 2 - Rever e sistematizar as informações e discussões essenciais em torno da literatura para adolescentes. 3- Planejar e desenvolver atividades de leitura literária para alunos adolescentes.
ATIVIDADE DO DIA: -Comentário dos conteúdos das unidades 23 e 24 e atividades; -Socialização das lições de casa; -Atividade da oficina; -Avaliação do encontro. ------------------------------------------------------------------------------------------------- Unidade 23: O processo de produção textual: revisão e edição
Objetivos: -1- identificar parâmetros de avaliação e ações necessários ao desenvolvimento da etapa de revisão. -2- identificar os elementos necessários ao desenvolvimento da etapa de edição. -3- produzir atividades de revisão e de edição da escrita para seus alunos.
ATIVIDADE 1 -Reescrita de texto, considerando as questões para avaliação textual / -Slides Gafes de Jornais
ATIVIDADE 2 -Ampliar a frase, coletivamente, acrescentando classes gramaticais, atentando para o uso dos conectores:
O rato roeu a roupa do rei de Roma
------------------------------------------------------------------------------------------------- O rato Roberto Raimundo, ruidosamente, roeu a roupa roxa e rasgada do rei Raul Rui Ricúpero II, de Roma; e, a rainha Rute Ramona Ricúpero, raivosa, rasgou o resto. Para revolucionar o reino, o rei reticente redigiu o regulamento, restabelecendo regras restritas a roedores e rasgadores. Rigorosamente, a rainha rejeitou o referendo e o rei. ( produção do grupo B)
O revoltado rato Raul Rodrigues Ribeiro roeu e rasgou raivosamente a roupa de renda rosada, do rei ríspido Rui Rozendo do Rego, do respeitado reino de Roma. A rainha Rute Rocha Rozendo do Rego remoendo de raiva , rapidamente, ralhou com o rato , que ria ruidosamente da reação da rainha, relembrando do rasgo da roupa de renda rosada do rei ríspido de Roma.( produção do grupo A)
Socialização e TP
A produção textual tem como trabalho central a escrita do texto. Todas as etapas estão interligadas, mas podemos ensinar nossos alunos que durante a escrita podem planejar novamente e revisar o que escreveram, dialogando com seu texto, fazendo perguntas ao seu texto como as indicadas por Calkins, apresentada na oficina anterior. São perguntas que podem ajudar você a guiar seu aluno durante a escrita de um texto, levando-o a notar que a partir da situação comunicativa colocada, de seu planejamento, e do que escreveu até então, pode continuar desenvolvendo o texto como proposto ou mesmo mudá-lo. Uma atividade crucial durante a escrita é a possibilidade de se desenvolver um procedimento de monitoramento do que se escreveu, do que se está escrevendo e do que vai ser escrito a seguir. O desenvolvimento deste procedimento ocorre, ao longo dos anos, à medida que o aluno internaliza os passos e as perguntas para estabelecer um diálogo com seu texto e a situação comunicativa. Nas discussões e avaliações, os erros, as dificuldades com a memória e a atenção são pontos de negociação de significados que o professor utiliza para desenvolver atividades e sugerir saídas diferenciadas durante a escrita.
ATIVIDADE 3 —Passar slide: Avisos paroquiais. —Reescrever os textos retirando a ambiguidade.
A etapa de revisão é desencadeada após a escrita do primeiro rascunho, da primeira versão do texto. Neste momento, o autor deve começar a se distanciar do próprio texto para considerar o objetivo, o assunto, a forma, a fim de poder significar para a audiência, trabalhando a sequência das ideias. Chamamos a sua atenção para que insira sua avaliação numa perspectiva comunicativa, considerando os elementos das situações; do próprio processo de produção textual de seus alunos e de tratamento do tema, elegendo elementos relevantes para serem revistos pelos alunos-escritores. Os parâmetros de revisão podem variar de acordo com as competências e habilidades que estejam sendo trabalhadas. É preciso observarmos os parâmetros: objetivo, audiência (interlocutores- leitores), relevância, sequência, nível de formalidade, função da comunicação e convenção. As dificuldades que o principiante enfrenta ao elaborar um texto mais longo e complexo têm quatro motivos: a- a sobrecarga de informações devido a dificuldades relacionadas ao domínio das unidades menos complexas da escrita. Assim, o aluno que não está bem alfabetizado ou não tem prática de escrita dedica suas energias a produzir um texto correto ortograficamente. b- o desconhecimento da diferença entre a produção oral e a escrita, visto que o principiante escreve utilizando estratégias de conversação; c- o desconhecimento de como planejar e organizar um texto que seja comunicativo; d- o desconhecimento de técnicas necessárias ao trabalho com a revisão. Para transformar a escrita do aluno, é importante que as aulas de Língua Portuguesa contemplem as práticas de leitura e escrita que oportunizem a construção do conhecimento do uso e das funções da escrita. A escola é o lugar da reflexão e da transformação dessas práticas. Revisar um texto implica tomar decisões sobre a audiência, os gêneros de texto e as restrições e características relacionadas ao suporte e como o conteúdo deve ser tratado de acordo com a situação e com o objetivo que se quer alcançar. Se, por exemplo, existe alguma dúvida quanto à organização de dado trecho do texto, o autor é capaz de definir enquanto escreve ou no processo de revisão uma questão como “isto não está claro, não é suficiente”, o que o levaria a “reelaborar de forma mais clara”. Escritores maduros estão em um contínuo processo de reflexão. A última etapa do processo de composição, denominada edição, envolve os reajustes finais visando à acuidade: é a hora de polir mais uma vez aspectos de coesão e coerência, a pontuação, a ortografia segundo as convenções estabelecidas.
Unidade 24: Literatura para adolescentes Objetivos: —1- avaliar o envolvimento do professor com o que os adolescentes leem; —2- conhecer as principais tendências na produção de uma literatura para adolescentes e critérios de seleção de obras; —3- desenvolver atividades capazes de despertar o aluno para o prazer e o valor da literatura.
Pontos para discussão sobre a leitura de nossos adolescentes Já sabemos que eles leem pouco, preferem ler revistas e jornais, e leem mal: como eles dizem, “ dão uma lidinha”. Seus problemas de leitura insuficiente estão ligados também a uma leitura insuficiente do professor e de práticas pouco produtivas da escola, em torno do ato de ler. Numa revisão de posturas, o professor precisaria insistir em leituras mais longas,completas, e dar um espaço privilegiado para o livro de literatura.

Há algumas tendências claras, na criação de obras literárias para esse público:

• as obras que abordam a própria figura do adolescente, com seus questionamentos e as angústias típicas desse momento de crescimento. Surgem os livros sobre os diversos

relacionamentos: familiar, escolar, amoroso. As obras podem adquirir a forma de diários, de correspondências, de depoimentos, com o predomínio do narrador personagem adolescente ou jovem;

• as obras de aventura, heroísmo, conquistas aparecem cada vez mais frequentes. Podem ter a roupagem de biografias, relatos de viagem, policiais, de suspense e mistério;

• as obras sobre a realidade social e política, tendo como referências questões mundiais ou nacionais: violência, injustiça social, intolerância, preconceitos, têm boa resposta desse público, ávido por compreensão e disposto a resolver os problemas do mundo.

-Sem conhecimento e sem experimentar a literatura, o professor tem chances muito reduzidas de ajudar a formar leitores verdadeiros.

- Se você não tem agora essa ligação com a obra literária, ainda está muito em tempo de redescobri-la. Use, para recomeçar, a mesma tática empregada com seus alunos: escolha obras que abordem assuntos palpitantes para você. A trilha estará aberta.

OFICINA DO DIA:

Slide 28

Atividade da pg. 222 e 223. Com colegas que lecionam na mesma fase, definir:
a) sugestões de livros, para apresentarem aos alunos. b) de cada obra, imaginar a melhor forma de motivar os alunos para leitura, que pode ser feita através da apresentação de personagens, falar rapidamente da obra, da capa ou do título, enfim criar boas expectativas para as histórias. c) preparar a apresentação de alguns desses títulos para a turma toda.
O grupo "A" desenvolveu a atividade proposta, sugerindo a leitura das seguintes obras:
O CAÇADOR DE PIPAS- KHALED HOSSEINI
Ocaçador de pipas traz embutido no seu enredo a fascinante e envolvente história de dois amigos afegãos, que separados pela condição social de patrãoe e empregado, crescem descobrindo juntos as vantagens e desvantagens de viver num país obcecado pelos costumes religiosos. Descobrem também até que ponto a lealdade de uma grnade amizade poderia suportar. Aproveite, leia e indique também para outros!
Profª Rosa Alves Beserra - Escola Sete de Setembro
  • Diário de um diário

    O livro conta a história de uma cidade que tinha um número normal de distraído. Na escola, na hora do recreio, Zeca aproveitou que a sala estava vazia e foi até a carteira de Carol pegou o diário e escondeu na mochila com intuito de devolvê-la. Não abriu. Na sua idéia meninos tem muito mais o que fazer do que bisbilhotar segredinho de menina.

    Zeca saiu da escola com a matilde,”quem è matilde?”No caminho parou para conversar com seus amigos,um deles abriu para procurar o bomba de encher pneu>oque encontrou?Como sair dessa?Essas são algumas surpresas durante a história e muita outra virão. Quer saber leia?

  • Rodrigues, Juciara et al. Diário de um diário. Brasília: Ministério das Cidades, Denatran, 2008.

    Prof@ Rocir - Escola 9 de Maio

A CARTEIRA - MACHADO DE ASSIS
Um homem encontra uma carteira e a guarda. Ele tem muitas dívidas e mesmo assim fica em dúvida quanto a abrir o achado ou não. Roda pela cidade totalmente perturbado, até que resolve abrir a carteira e vê que tem um valor maior do que a dívida que tem. Quando percebe a quantia contida, fica novamente perturbado. Então procura um cartão de visita e descobre que a carteira é de seu melhor amigo, vê alguns bilhetes, mas não os lê. Vai para casa e lá encontra seu melhor amigo e a esposa, preocupados com alguma coisa. 1 - Como será o término desta história? 2 - Que bilhetes são esses? 3 - E por que os dois estão separados? Leia a história e descubra este final.
Profª Catarina, Hellen, Jaqueline.
JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO - GIAN CALVI É um livro ilustrado, bem colorido. conta a história de uma família bem pobre, que só tinha uma vaca e todos os dias eles vendiam o seu leite para comprar alimentos. Mas um dia a vaca não deu leite e a mãe de João pediu para se alimentar à noite. No caminho ele encontrou um homem que o iludiu e o menino trcou a vaca por feijões, e... Você terá que ler o restante para descobrir o final desta fascinante história.
Profª Celiane- Escola 21 de Abril
QUEM TEM MEDO DE QUÊ? RUTH ROCHA O título do livro já diz tudo. Neste livro você encontra a história de uma família em que cada um conta o medo que tem: medo de piolho, escuro, vampiro, injeção entre outras coisas. Eles possuem medo de algo que escondem dos outros. Até que um dia resolvem compartilhar as histórias, na tentativa de diminuir esse medo de uma forma bem descontráida. É um livro que pode ser trabalhado com turmas de 2ª e 3ª fase do 2º ciclo. É ilustrado, com texto curto e linguagem simples com rimas.
Profª Dayhana - Escola Marechal Rondon

Diário de um diário

O livro conta a história de uma cidade que tinha um número normal de distraído. Na escola, na hora do recreio, Zeca aproveitou que a sala estava vazia e foi até a carteira de Carol pegou o diário e escondeu na mochila com intuito de devolvê-la. Não abriu. Na sua idéia meninos tem muito mais o que fazer do que bisbilhotar segredinho de menina.

Zeca saiu da escola com a matilde,”quem è matilde?”No caminho parou para conversar com seus amigos,um deles abriu para procurar o bomba de encher pneu>oque encontrou?Como sair dessa?Essas são algumas surpresas durante a história e muita outra virão. Quer saber leia?

Rodrigues, Juciara et al. Diário de um diário. Brasília: Ministério das Cidades, Denatran, 2008.

-------------------------------------------------------------------------------------------------- A turma "B" também desenvolveu a atividade e os professores presentes contaram sobre um livro que já leu ou trabalhou com os alunos: Professora Marciane Sacht contou algo sobre o livro "A Ilha Perdida" -------------------------------------------------------------------------------------------------- Professor Leal contou sobre o " livro Bruzundangas" de Lima Barreto, indicado para o Ensino Médio. E a professora Raimunda contou sobre o livro "A casa da madrinha " de Lygia Bojunga. -------------------------------------------------------------------------------------------------- Professora Elani contou sobre o livro "Crepúsculo" -------------------------------------------------------------------------------------------------- Professor Alex contou sobre o livro "Os Sete Ossos".